DALTON DI FRANCO

DALTON DI FRANCO
Jornalista, escritor, radialista, administrador de empresas, pós-graduado, professor universitário e Advogado. Ele já foi vereador, deputado estadual e vice-prefeito de Porto Velho (RO)

domingo, 5 de fevereiro de 2023

A VIDA DE DALTON DI FRANCO

Bacharel em Direito pela Universidade Luterana (Ulbra Porto Velho, RO; jornalista, radialista, publicitário, Administrador de Empresas, professor de direito Civil e Criminal na Ulbra e de administração, comunicação e marketing na UNIRON, escritor, Criador de programas policiais no rádio e na TV em Rondônia, redator de comerciais; detentor do mais extraordinário currículo em comunicações. Este é Dalton Di Franco, que emprestou seu talento às seguintes organizações brasileiras: Rádio Eldorado (duas vezes) Rádio Caiari (uma vez) Rádio Tropical (duas vezes) Ainda trabalhou nos jornais A Tribuna (quatro vezes) O Guaporé O Imparcial Alto Madeira (três vezes) O Estadão do Norte (quatro vezes) Diário da Amazônia SGC Na área de televisão em Rondônia, a única em que Dalton não trabalhou foi a TV Rondônia. Nas demais teve passagens expressivas, como na Rede TV (SGC) em que trabalhou por quase 20 anos, liderando a audiência com o programa Plantão e Polícia, tendo sido diretor do Departamento de Jornalismo da emissora. Em 2022, depois de sobreviver a um AVC Hemorrágico e à pandemia da Covid, Dalton Di Franco estava na letargia em casa quando foi levado de volta ao palco da comunicação pelas mãos de dois amigos, Léo Ladeia e Rando Silva, para atuar no programa Rota Policial, na rádio Rondônia (93,3 FM), prestando assessoria jurídica, e na Rema TV (5.1) às 11h ancorando o programa Tribuna na TV, sempre às 11h da manhã, de segunda à sexta-feira. Dalton Di Franco também foi: Correspondente em Rondônia para: Rádio Ariquemes Rádio Record São Paulo Rádio Educadora de Guajará-Mirim TV Gazeta Rio Branco, AC. Dalton Di Franco foi ainda fundador e primeiro diretor da Rádio Cultura de Porto Velho, de propriedade da família Uniron. Na vida pública, Dalton Di Franco foi eleito vereador em Porto Vellho (1988), deputado estadual (1990) e Vice-prefeito da Capital (2012). Recentemente Dalton Di Franco lançou um livro “As lutas que vivi e venci!”, pela editora Viseu, do Paraná, contando um pouco de suas vitórias, mas lembrando momentos difíceis pelos quais passou. O livro já está disponível, em formato impresso e digital. A obra pode ser comprada pelo site: https://www.editoraviseu.com.br/as-lutas-que-vivi-e-venci-prod.html?___SID=U.
Na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Rondônia, Dalton Di Franco já integrou várias comissões: a de Advogados Criminalistas, Escola Superior de Advocacia e de Trabalho. Além de seus afazeres diários no rádio e na TV, Dalton Di Franco também é advogado criminal militante em Porto Velho (RO).

domingo, 3 de outubro de 2021

DALTON DI FRANCO, O CRIADOR DE PROGRAMAS POLICIAIS NO RÁDIO E NA TELEVISÃO EM RONDÔNIA: ESTÁ DE VOLTA!!!

DALTON DI FRANCO, O CRIADOR DE PROGRAMAS POLICIAIS NO RÁDIO E NA TELEVISÃO EM RONDÔNIA.

Dalton Di Franco no início de suas atividades no rádio O jornalista e radialista Dalton Di Franco que completou no dia 13 de setembro de 2021 43 anos de atividades na imprensa rondoniense, com registro em carteira, mais os anos anteriores em que trabalhou na redação do jornal O Combate, é considerado o criador de programas policiais no rádio e televisão em Rondônia. “Antes, a rádio Caiari e a extinta rádio Eldorado (hoje RBN) apresentavam apenas reportagens dentro de seus programas”, recorda Dalton Di Franco que também foi pioneiro em reportagens policiais na rádio Eldorado e, depois, na rádio Caiari, sob a direção do saudoso Luiz Rivóiro, produziu e apresentou o que foi o primeiro programa policial do rádio, “O Crime Não Compensa”, uma novidade na comunicação local, pelo timbre de voz do apresentador e pela maneira como os fatos policiais eram apresentados. Depois de Dalton Di Franco vieram outros repórteres e apresentadores de programas policiais, alguns deles, com passagem pelo próprio programa, como é o caso de Augusto José, hoje um concorrente. Com o nome construído por seu trabalho combativo, polêmico e corajoso, mas sempre comprometido com o povo, Dalton Di Franco conseguiu se eleger inicialmente para dois cargos políticos: vereador, em 1988, na Capital, e deputado estadual, em 1990. Às vésperas das eleições de 2010, seu nome aparecia bem colocado nas pesquisas para deputado estadual, deputado federal e senador. Por conta disso, recebeu até convite para ser vice-governador na chapa de um conhecido candidato. Dalton ainda exerceu o cargo de vice-prefeito de Porto Velho no período de 2013-2016. A seguir você vai conhecer um pouco da história de vida desse profissional de sucesso chamado Dalton Di Franco. O PRIMEIRO PROGRAMA Conforme você já leu, O Crime Não Compensa foi o primeiro programa policial de rádio de Rondônia. Ele abriu o caminho para o que é hoje no rádio e na televisão, uma verdadeira febre de programas desse naipe. Sabe também que Dalton Di Franco é o precursor, o pioneiro, portanto em programas policiais em Rondônia. Ele pode ser chamado de pai desses programas. Agora você vai saber como foi o nascimento de O Crime Não Compensa. O programa foi criado na época em que o diretor da rádio Caiari era o radialista Luiz Rivóiro. Ele autorizou Dalton a elaborar o piloto do programa. “Fiquei atônito: Piloto? O que é isso? Sai pensando”. Corajoso, ele perguntou a um colega. “O Júlio Junior informou-me que era o programa que vinha do número 1, no caso o zero”, relembra Dalton Di Franco hoje aos risos. Dalton Di Franco recorda que foi para casa (ele morava com os pais no bairro Nova Porto Velho) e ficou praticamente a noite toda acordado, escrevendo o programa. A inspiração saiu de uma página da revista Tex que ele fazia coleção. Havia um classificado informando as vantagens de uma pessoa se tornar detetive. O anúncio dizia que o detetive sabia ver onde alguém jamais não conseguia enxergar. De fato, “eu naquele momento estava vendo algo que ninguém jamais conseguiria até então ver: um programa policial no rádio”. “Escrevi tudo. No dia seguinte apresentei o resultado”, recorda. Rivoiro aprovou tudo, apenas acrescendo ao nome rádio Caiari, o slogan da época “a rádio de todos os tempos”. O próprio Rivóiro gravou as vinhetas do programa, com seu vozeirão: "Agora pela rádio Caiari, alerta geral, rádio ligados". Era assim que o programa começava. “Na primeira vez que usei a voz rouca, um sábado (o programa seria levado ao ar pela primeira vez na segunda-feira) o sonoplasta do programa criou o maior caso. Parou de gravar, chamou-me de doído, ficou discutindo aos berros. Chamei o Rivóiro: chefe, o Abelardo está atacado e não quer gravar mais”. O diretor saiu de sua sala e caminhou até o setor de gravação. Calmo, pediu para Abelardo mostrar a gravação. Ouviu calado e ao final ordenou que a produção prosseguisse. "Isso vai ser o maior sucesso", disse eufórico saindo do estúdio. De fato, aquilo era inédito em Rondônia. Ali, em 1981, nascia (o primeiro e) um dos programas de maior audiência de Rondônia: O Crime Não Compensa. O pioneiro. Na grade da rádio Caiari, o programa, teria inicialmente apenas 30 minutos. Em um mês passou para 45 minutos e depois para uma hora de duração pelo sucesso de audiência e alcançou o maior faturamento comercial da rádio. O programa abordava os fatos policiais de uma maneira que ninguém em Rondônia jamais tinha ouvido antes. Dalton usava falsete de voz, parecendo um pato rouco. "Entrei na onda de sucesso dos radialistas contratados em São Paulo como Júlio Júnior, Volney Alonso, Vanderley Mariano, Oneide Aparecida e o próprio Luiz Rivóiro". Na época, Dalton Di Franco tinha apenas 18 anos de idade e fazia tudo sozinho, de bicicleta. Ele percorria as delegacias de madrugada, coletando as informações e depois, já às 9h da manhã começava a escrever e a editar as entrevistas. O programa era sempre ao vivo. A primeira matéria levada ao ar no programa de estreia de O Crime Não Compensa abordou o caso de um genro do falecido vereador João Bento que praticou uma carnificina na casa do político, na rua Campos Sales, no bairro Areal. Foi o que se pode chamar de tragédia familiar. CASO GUEDES Outro caso alvo de muitas reportagens no programa foi o do radialista José Wilton Pereira Guedes, desaparecido a 3 de junho de 1975. Na época do desaparecimento, Wilton Guedes, que era cearense, namorava uma mulher casada, filha de um influente comerciante da Capital. O caso era de assustar. Um delegado que assumiu a presidência do inquérito prometendo apurar tudo, desistiu 24 horas depois, sem explicar o motivo porque estava abandonando as investigações. O programa O Crime Não Compensa tornou o caso de domínio público, conseguindo influenciar a Polícia a investigar o que teria acontecido com o radialista. Dois delegados tiveram papel importante nas investigações. Um deles foi o delegado Waldir Olensky, hoje aposentado, e o conhecido Walderedo Paiva, o Mão de Onça. Pelo que restou apurado no inquérito, Wilton Guedes foi levado por um companheiro de trabalho até as imediações de uma casa noturna, no centro de Porto Velho, onde os criminosos estariam esperando por ele. Colocado no carro tipo furgão de um supermercado teria sido levado para uma fazenda, na BR-364. Lá foi morto a facadas, tendo, inclusive, sido degolado. O promotor Getúlio Nicolau Santori, que atuava no caso na época, afirmou na denúncia apresentada à Justiça que os assassinos colocaram o corpo do radialista em um saco e o esconderam na câmara frigorífica de um supermercado. Três dias depois o corpo foi enterrado numa fazenda. Para evitar pistas, os criminosos despejaram vários quilos de soda cáustica para destruir a prova material do crime. Com isso, o corpo jamais foi encontrado. O delegado Valdir Olensky chegou a indiciar cinco suspeitos. O processo tramitou na Justiça de Rondônia até 1995. Foi arquivado por falta da prova material: o corpo jamais foi encontrado. Com isso, os autores escaparam impunes, mas pagaram caro. O influente comerciante, por exemplo, faliu e acabou moribundo. Morreu na miséria. O crime teria sido praticado a mando de familiares da namorada do radialista. Eles agiram para se vingar do romance. No dia em que foi morto, Guedes tinha sido demitido da empresa de propriedade de um dos acusados. O saudoso advogado Marcos Soares, morto em dezembro de 2007, teve papel destacado, atuando como assistente de acusação. Ele era assessor jurídico do programa. O nome do radialista Wilton Guedes foi dado à sala de imprensa do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em 1987. Na época, a corporação era comandada pelo coronel Garcia, hoje aposentado. A sugestão foi dada por Dalton Di Franco. A sala hoje não funciona mais. MONSTRO DA BENGALA Um caso de repercussão da época foi o Monstro da Bengala, um homem que era deficiente físico e que matou a mãe, na rua Paulo Leal, com a bengala. Ele fugiu do flagrante e dias depois invadiu os estúdios da Rádio Caiari para matar Dalton Di Franco. Foi contido por funcionários e antes da chegada da Polícia, fugiu. UM INOCENTE ATRÁS DAS GRADES Foi um caso emocionante que se tornou uma novela no programa O Crime Não Compensa: um professor foi preso acusado de estuprar a enteada. Ele chegou a ser torturado para confessar o crime que não havia praticado. O autor era um vizinho e padrinho da adolescente. O programa descobriu a injustiça e conseguiu influenciar a Justiça a fazer a revisão criminal do processo. O professor deixou a cadeia, algum tempo depois, combalido pela violência do Estado e do sistema prisional que pune com verdadeira barbárie os acusados de crimes sexuais. No caso dele, uma injustiça. Pagava por um crime que não havia praticado. O COMEÇO DE TUDO A trajetória de comunicador do jovem Dalton Di Franco iniciou quando ele foi apresentado, em 1978, ao então diretor da extinta rádio Eldorado, o baiano Ivan Gonzaga. Apesar de ser jovem, ele já naquela época demonstrava versatilidade no que fazia. Nascido no Seringal Recreio, na Vila de Ariquemes, no dia 2 de dezembro, Dalton na verdade começou a trabalhar na imprensa aos 10 anos de idade. Ele varria a redação do extinto O Combate, do falecido jornalista Inácio Mendes, cuja redação funcionava na rua Duque de Caxias, próximo à igreja de São Cristóvão. Seu salário eram dez jornais por semana. "Quando eu conseguia vender os dez exemplares era uma maravilha", recorda. Depois de ficar um tempo no jornal, Dalton fez bico vendendo banana na rua, lavando carro e engraxando sapatos nas praças Jonathas Pedrosa e Marechal Rondon. Sempre na parte da tarde vendia picolé na porta dos colégios John Kennedy e Murilo Braga. Foi assim o incio da labuta desse profissional nascido na época em que Rondônia era Território Federal e formado por apenas dois municípios: Porto Velho, que abrangia desde a Capital a Vilhena, e Guajará-Mirim, que abrangia todo o Vale do Guaporé. Como Ariquemes era distrito de Porto Velho, Dalton é portovelhense. No ano de 1972, Dalton conseguiu o seu primeiro emprego de carteira assinada, com salário fixo, no Posto de Molas Paraibana. Seu cargo: oficce-boy. Ele recorda que o dono, José Gonçalves, não o tinha como empregado, mas como um filho. "Em um ano de trabalho, foi promovido a auxiliar de escritório e depois a caixa", relembra citando o nome de Daniel Nascimento, na época o maior incentivador de sua carreira. Daniel era o encarregado do escritório e é hoje importante líder evangélico da Igreja Assembleia de Deus. Mas foi no ano de 1978, que Dalton ingressou com afinco na imprensa. Ele foi apresentado a Ivan Gonzaga pelo radialista Zinaldo Fernandes. Na época Zinaldo lecionava no Colégio Rio Branco e Dalton era seu aluno. Hoje Zinaldo é inspetor aposentado da Polícia Rodoviária Federal. "A rádio Eldorado estava funcionando em fase experimental e o Zinaldo era locutor-noticiarista", recorda Dalton. "Eu tinha vontade de trabalhar em rádio e perguntei a ele o que era necessário para ser radialista. Zinaldo respondeu-me que era preciso apenas ter boa leitura". Depois de ser apresentado a Ivan, Dalton recorda que levou um chá-de-cadeira de várias semanas. "O Ivan só faltava pisar no meu pé, mas fazia que não me via sentado na ante-sala de seu gabinete, na rádio". Certo dia ele o atacou de surpresa. "Vá à delegacia e faça uma reportagem por telefone", ordenou Ivan. O prédio do 1º DP, no Cai-N´água, foi à delegacia escolhida. Depois de conversar com o comissário de nome Raimundo, até convencê-lo de que era “repórter”, Dalton ligou para a rádio e fez a reportagem. "Eu tremia mais do que vara verde no meio do temporal", diz recordando a experiência com o microfone. Aprovado com restrição – “tem que melhorar, e muito”, segundo Ivan Gonzaga - Dalton começou a trabalhar na rádio. Inicialmente como repórter de pista nas transmissões esportivas. Na época, usava o nome artístico de Rômulo Araújo e atuava ao lado de Bosco Gouveia, Carlos Terceiro, Nonato Neves, Herculano Brito, entre outros. Além da área esportiva, Dalton fazia reportagens de polícia para o Grande Jornal Eldorado, apresentado por Waldemar Camata, recém-chegado do Paraná, e Silva Queiroz. Camata usava naquela época o nome artístico de Ingo Salvatorre. DOENÇA Por volta de 1979, Dalton estava super atarefado. Ele tinha que se desdobrar em três para dar conta do recado: do estudo, do trabalho na rádio e das funções de subgerente de crédito e cobrança de uma loja de móveis, a Servilar (CEBESA S/A), na Carlos Gomes, onde já foi sede das Lojas Utilar e hoje está estabelecida a loja Americanas. O gerente do setor era Antero Ferreira da Silva. Com tantas ocupações e sem tempo para descansar, Dalton sofreu o primeiro AVC. Ficou seis dias em coma no extinto Hospital Orlando Marques, que funcionava numa área que ficava em frente à hoje Policlínica da PM. Transferido de avião para Manaus, ficou outros onze dias inconsciente, no Hospital Beneficência Portuguesa. Dalton recorda que todo o tratamento foi custeado pela empresa de móveis, que tinha como diretor administrativo o petista Odair Cordeiro, que já foi chefe de gabinete da Prefeitura de Porto Velho. "Eu considero muito o Odair. Ele fez muito por mim e por meus pais", afirma. É dessa época o episódio que Dalton não viu, por estar em coma, mas que ele soube por relato de terceiros, e não esquece. "Eu estava dentro da ambulância que me levava para o aeroporto. Na esquina da rua Campos Sales com a avenida Carlos Gomes, um táxi bateu a ambulância. Só eu, minha mãe e meu acompanhante, o colega Paulo Vieira, escapamos. O motorista e os enfermeiros voltaram para o hospital, ensanguentados, alguns com ferimentos graves". Seguindo para o aeroporto na carroceria de uma caminhonete, Dalton foi embarcado no avião. Na mesma aeronave embarcou um soldado do Exército, com o mesmo problema, porém menos grave que Dalton. Na chegada à Beneficência Portuguesa, o militar morreu. Dalton sobreviveu. Depois de um mês de tratamento em Manaus, Dalton recebeu alta. "Os médicos recomendaram aos meus pais, por telefone, que tivessem cuidado comigo, pois eu não sobreviveria ao próximo ataque da doença”. Era a morte anunciada. SONHO Certa noite, ainda no hospital, Dalton teve um sonho. "Eu me via em um local alto e rodeado de muitas pessoas quando de repente uma voz vinda do céu falou comigo: Eu tirei e ti devolvi a vida. Agora tu serás minha testemunha de que eu tenho poder". Essa voz, segundo Dalton, era de Deus. Poucos dias depois ele recebeu alta. Funcionários do hospital que presenciaram sua chegada ficaram abismados com sua melhora. "Estar saindo do hospital com vida era mesmo um milagre de Deus", comemora hoje Dalton. Voltando a Porto Velho, Dalton ficou recebendo pelo INAMPS, hoje INSS, por vários meses. "Por causa disso, meus inimigos políticos chegaram a divulgar que era aposentado como doído”. Dalton conta que chegou a procurar o órgão previdenciário quando viu, reservadamente, vários ofícios solicitando informações sobre a tal aposentadoria. “Para resguardar meu nome, pedi uma certidão que atesta que jamais fui aposentado. Só aposentei em 2019, por tempo de serviço, uma vez que comecei a trabalhar aos 12 anos de idade, muito cedo, portanto". MUDANÇA Desgostoso com o diretor da rádio Eldorado, de nome Paulo Martins, que não lhe deu nenhuma assistência durante a doença, Dalton pediu demissão. O dono da empresa, o falececido Mário Calixto Filho ainda insistiu para que permanecesse afastado o que tempo que fosse necessário, mas Dalton preferiu sair sem contar o motivo. Por coincidência do destino, Dalton voltou a se encontrar com Ivan Gonzaga, anos depois. Naquela época, Gonzaga dirigia a rádio Caiari. "Eu não aguento mais ficar em casa sem fazer nada. Quero trabalhar", implorou a Ivan. O NOME Foi a partir desse encontro que ele passou de Rômulo Araújo para Dalton Di Franco. "O Ivan disse que me daria o emprego, mas eu que teria de usar um nome artístico, porque ele não queria ter problemas pelo fato de eu estar recebendo pelo INAMPS”. Depois de escolher três nomes - Paulo Ronaldo, Ricardo Franco e Dalton Di Franco – Dalton passou a fazer uma rigorosa pesquisa e acabou descobrindo que o primeiro nome era de um radialista em Belém e que Ricardo Franco era um dos engenheiros que trabalhou na construção do Forte Príncipe da Beira e que hoje é denominação de uma localidade no cone Sul do Estado. Por eliminação, ficou com o pseudônimo de Dalton Di Franco, hoje incorporado à sua identidade. “Meu nome parece o de D. Pedro, longo demais: Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. Meu pai estivesse vivo, teria estranhado eu ter mudado o nome que ele me deu”, brinca. Ivan Gonzaga aprovou o nome artístico e deu a Dalton Di Franco o emprego de repórter. ESTADO Com a nomeação do coronel Jorge Teixeira de Oliveira para governar o Território Federal de Rondônia, as coisas começaram a mudar em Porto Velho. A rádio Caiari, por exemplo, foi arrendada por um grupo de Comunicação de Manaus. A primeira providência da nova direção foi despedir os funcionários antigos. "Eu era o único que não tinha carteira assinada e fiquei com o coração prestes a sair pela boca, já que era candidato natural a ficar desempregado", relembra. "Milagrosamente fui o único que permaneci. Era outro milagre de Deus, depois de sobreviver ao à doença e ao acidente". O administrador João Dario era o gerente na época e manteve Dalton no quadro da emissora. Pouco dias depois chegou o pessoal de São Paulo, contratado para dirigir a rádio. O falecido radialista Luiz Rivóiro, que era de Marília, assumiu como diretor-geral. Ele gostou daquele rapaz franzino, como Dalton era naquela época. "Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer dentro da nova programação da rádio. Não perdi tempo. Pedi um horário para fazer um programa policial". Além de produzir e apresentar o programa O Crime Não Compensa, levado ao ar de segunda à sexta-feira, às 13h30, Dalton fazia reportagens policiais para o Jornal de Integração, transmitido para todo o Estado, às 7h da manhã, em cadeia com outras emissoras. ADOTADO Dalton afirma que foi um filho adotado por Rivóiro. "Ele sempre segurava as brigas que eu arranjava com o programa. Também era meu maior incentivador profissional. A gente passava horas conversando. Ele me dava muitas dicas. Entre outras coisas, aconselhava-me que melhorasse a cada dia, pois eu tinha um potencial muito grande". Em 1984, já conhecido, Dalton Di Franco recebeu o convite para se retornar à rádio Eldorado. Lourival Neves, um radialista que tinha vindo do Paraná para dirigir a emissora de Mário Calixto, o chamou com uma proposta tentadora: um salário que era três vezes maior ao que Dalton recebia na Caiari. "Como um bom filho fui falar com o Rivóiro. Ele me disse que não tinha como cobrir a proposta e consentiu com a minha saída, prometendo um dia me buscar. Dia 2 de abril de 1984 Dalton voltou aos microfones da rádio Caiari, não mais como Rômulo Araújo, mas como Dalton Di Franco. Inicialmente o programa ia ao ar com uma hora de duração, a partir das 13h. Com o passar do tempo, Dalton assumiu o horário das 12 às 14h. Para dar conta do serviço, montou uma grande equipe de repórteres e aperfeiçoou a estrutura do programa. Era preciso conteúdo para liderar a audiência. Com a mudança de emissora, Dalton Di Franco passou a usar o slogan "A Voz do Povo contra o Crime", abordando tudo: notícias policiais, informações sobre hospitais, estradas, pronto socorro, banco de sangue, aeroporto e, naturalmente, as queixas e as reclamações do povo. "Eu não ficava só nos casos de Polícia. Atacava também os problemas cruciais que afligiam a sociedade", recorda Dalton. Ele também fazia campanhas beneficentes para ajudar os necessitados. Durante oito anos, Dalton Di Franco realizou o Natal das Crianças, no Orfanato Belisário Pena, e a festa do Dia das Mães, na Comunidade Jaime Aben-Athar. Investigativo, Dalton ajudou a Polícia a esclarecer diversos crimes, alguns deles de repercussão. A EQUIPE A equipe de repórteres do Programa Dalton Di Franco era numerosa. Por lá passaram Águia Azul, Ataíde Santos, Carlos Terceiro, Jota Cabral (pseudônimo do hoje juiz de Direito no Acre, Cloves Augusto), Nonato Cruz, Chico Lins, Áureo Ribeiro, Edvaldo Souza, Sônia de Paula, Égino Gomes, Roberto Souza, Jorge Santos, Augusto José e Ildefonso Valentin Rodrigues, entre outros. O programa contava ainda com a assistência jurídica de advogados de renome como Gilberto Cavalcante, Marcos Soares e Lindolfo Santana Júnior. Dalton ficou no ar com o programa até 22 de Dezembro de 1994. Ele diz que só deixou os microfones da rádio Eldorado porque A emissora foi vendida para a igreja evangélica. "Como a proposta dos pastores era fazer uma programação eminentemente evangélica, eu e outros colegas fomos colocados em disponibilidade, demitidos, literalmente. Até hoje sou registrado como empregado da Eldorado. Ainda não me deram as contas". Com muito talento, persistência e dedicação, Dalton Di Franco tornou-se um fenômeno de audiência no rádio rondoniense. Até agora nenhum radialista no Estado conseguiu superar sua marca. Ele ficou 15 anos ininterruptos no ar com um programa policial. Dalton é também o primeiro repórter policial do rádio em Rondônia. Depois dele vieram os outros. POLÍTICA No ano de 1986, Dalton já era tido como um forte candidato a deputado estadual, prefeito e vereador, mas preferiu ficar de fora do pleito. Apoiou Maurício Calixto. Só em 1988, atendendo apelos de seus ouvintes, decidiu disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Velho. Dalton foi eleito pelo extinto PMB, Partido Municipalista Brasileiro, com 1.043 votos, a segunda maior votação da Capital. Em 1990, ele saiu candidato a deputado estadual, pelo PTB de Olavo Pires. Foi o quarto deputado mais votado – o triplo da votação de vereador - do partido e o sexto do Estado. Como vereador e depois como deputado estadual, Dalton Di Franco prestou relevantes serviços à comunidade. Foi sempre o mais apresentou proposituras no parlamento. É de sua autoria a criação da patrulha escolar (hoje sucateada), o colégio Joao Bento, a capelania militar, entre outros projetos. Foi por causa da política que Dalton Di Franco deixou de ser pseudônimo. Em 1991, o advogado Lindolfo Santana Júnior pediu a averbação do nome à Justiça. Autorizada pelo juiz Gabriel Marques, a identidade do jornalista passou a ser Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. "Um nome e tanto", brinca o dono. JORNAL Na imprensa escrita, Dalton começou a trabalhar de carteira assinada na extinta A Tribuna, também 1978. Ele recorda que levava as informações para o jornalista Jorcenês Martinez fazer a redação. “Eu era um foca (aprendiz)”. A Tribuna naquela época tinha em seus quadros jornalistas como Lúcio Albuquerque, Montezuma Cruz, Paulo Caldas, entre outros. Depois Dalton foi para o extinto O Guaporé. Ali, foi um dos muitos que o "Homem do Chapéu" (Múcio Athayde) não pagou o salário. "Levamos um chapéu dele, literalmente", ironiza. Ainda pelas mãos de Luiz Rivóiro, Dalton foi levado de volta ao jornal A Tribuna que tinha outros profissionais de nome: Luiz Roberto, Cleuber Pereira, Sérgio Valente e muitos outros. Depois, Dalton foi contratado pelo Alto Madeira, onde trabalhou com Paulo Correa, Ciro Pinheiro e outros. Dalton trabalhou ainda no jornal O Estadão de Rondônia, retornando à Tribuna, ficando até seu fechamento, em 1988. Eleito vereador em 1988 e deputado estadual, em 1990, Dalton ficou afastado da redação de jornal. Voltou no dia 1º de março de 1995, contratado como editor de polícia do Alto Madeira. Paralelamente, foi correspondente da rádio Alvorada, de Ji-Paraná, e do programa Chamada Geral, do radialista Ricardo Vilhegas, de Guajará-Mirim. Em 1998, Dalton transferiu-se para O Estadão do Norte, a convite do empresário Mário Calixto. Nesse período assumiu como assessor de imprensa da extinta Superintendência de Justiça Defesa e Cidadania (SUJUDECI), no governo Waldir Raupp, e depois como assessor de comunicação social da Secretaria da Segurança, na época de Valderedo Paiva. Deslocado para a Polícia Civil, ficou no cargo todo o mandato do governador José de Abreu Bianco. Voltou a assessorar a Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania, a 1º de janeiro de 2003, quando o deputado Paulo Moraes assumiu a pasta, no governo Ivo Cassol. Depois de um ano afastado por causa da política, Dalton Di Franco retornou em 2008 para a Sesdec, como assessor de imprensa. Além da Secretaria da Segurança, Dalton já foi assessor de comunicação social da Uniron, Faculdade Interamericana de Porto Velho, e fez free-lance para diversos órgãos de imprensa do Estado e do Brasil. Uma de suas reportagens, para a revista Momento, foi inscrita no Prêmio Esso de Jornalismo, concorrendo com nomes de peso do jornalismo brasileiro. No dia 4 de outubro de 2005, Dalton deixou O ESTADÃO DO NORTE e ingressou no DIÁRIO DA AMAZÔNIA como editor de Polícia a convite da família Gurgaz. NA TELEVISÃO Dalton iniciou suas atividades na televisão na extinta TV Nacional, em 1984. Naquela ocasião foi apresentado ao diretor da emissora, o publicitário Toca, pelo radialista Sérgio Melo. O Programa O Crime não Compensa ia ao ar diariamente às 18h30, ao vivo. Foi um sucesso durante quatro meses. Com a saída de Toca e a entrada de novo diretor, Dalton diz que foi "cassado". Havia uma deputada federal que era uma espécie de “dona” da TV, embora a emissora fosse uma estatal. Foi demitido porque ter noticiado que uma dondoca havia espancado a empregada com um tamanco. A dondoca era comadre da deputada e pediu a cabeça de Dalton.
Dalton Di Franco: o programa O Crime Não Compensa na televisão: sucesso de audiência No ano de 1992, Dalton ficou quase um ano na TV Meridional (Bandeirantes) com um programa que levava seu nome. Era apresentado às 18h. Em 1997, Dalton trabalhou no programa Bronca Policial, na TV Allamanda (SBT), sem receber remuneração. Em janeiro de 1998, pediu as “contas” para fazer o programa O Crime Não Compensa na TV Candelária, que era terceirizado. O produtor até hoje não me pagou. Condenado pela Justiça trabalhista ele alegou não que não tinha dinheiro nem bens a penhorar. “Ganhei, mas não levei”, lamenta. Dalton ainda voltou a trabalhar na TV Allamanda, em 1999, desta vez de carteira assinada, mas ficou pouco tempo. Os donos da emissora resolveram acabar com o departamento de jornalismo. Não demorou muito, Dalton Di Franco foi chamado para fazer reportagens policiais para a TV Norte (afiliada da Rede Record). Inicialmente para o jornal Bom Dia Cidade. No ano de 2005, Dalton Di Franco foi contratado pela RedeTV! Rondônia – canal 17 – inicialmente para participar do programa Fala Rondônia com um quadro de notícias policiais, e depois, no dia 16 de maio do mesmo ano, passou a comandar o programa Plantão de Polícia que ele tornou a maior audiência do horário e o maior faturamento da emissora, deixando a empresa quando aposentou-se em março de 2020. O programa Plantão de Polícia, portanto, tornou-se na maior audiência do horário no Estado e o maior faturamento da emissora da família Gurcacz, orgulhava-se Sérgio Demomi, que era diretor-geral do SGC. Com o Plantão de Polícia, Dalton Di Franco, por quatro anos consecutivos, foi leito o melhor apresentador de TV do Estado, um feito inédito, mas comum na vida de um profissional de sucesso como ele é, afirmava Fábia Demomi, diretora comercial da Redetv!. O programa contava com uma equipe de repórteres, cinegrafistas e editores que cobriam todos os fatos policiais no Estado. Na época de Dalton, o Plantão de Polícia também prestava serviços beneficentes à população. Ao longo desses anos, o programa construiu e reformou dezenas de casas para pessoas carentes, contando com doações de materiais de construção feitas pelos telespectadores. Dalton chamava de a rede da solidariedade. SÃO PAULO Dalton Di Franco ainda tornou-se correspondente da rádio Record, de São Paulo, fazendo reportagens para o jornal Fala Brasil, direto de Porto Velho, com os destaques do Estado de Rondônia. Ainda fez participações especiais no programa Cidade Alerta, da TV Gazeta, de Rio Branco (AC), comandado pelo jornalista Edvaldo Soares. Como se vê, o sucesso do nosso Dalton já ultrapassou as divisas de Rondônia. A seguir você vai descobrir o motivo. MARKETING Dalton Di Franco é um profissional corajoso, contundente, polemico, mas ousado e sempre conectado com as mudanças. Ao perceber as necessidades dos novos tempos ele, que até 1995 só tinha o primeiro grau, voltou a estudar. Fez o segundo grau pelo EJA e conseguiu realizar o sonho de seu pai: ingressou na faculdade. Em agosto de 2005, Dalton concluiu o curso de Administração em Marketing, pela Uniron, Faculdade Interamericana de Porto Velho. Como acadêmico ele participou de vários eventos culturais. Foi membro fundador do DCE, Diretório Central Acadêmico, e do jornal O Acadêmico, com o colega Fernão Leme. Na faculdade tornou-se universitário um muito conhecido por sua desenvoltura e pelas palestras que fez, enfocando a importância do Marketing nas organizações. Com outros colegas, fundou também a Turma B, um grupo de acadêmicos que foi referência na Uniron. Em setembro de 2005, Dalton foi convidado pelo presidente da Fundação Toledo Prado, Fernando Prado, para assumir o projeto mais recente da família Prado, a Rádio Cultura Fm de Porto Velho (107,9). Ele foi o primeiro diretor e deixou o cargo em setembro de 2007. No ano de 2006, Dalton concluiu o curso de pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior pela UNINTES. Ainda tentou um mestrado em marketing e ano de 2008 ingressou no curso de Direito. Além de suas atividades na Redetv! no jornal Diário da Amazônia e na Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania, Dalton foi professor nos cursos de Administração, Comunicação Social e Gestão Comercial, na UNIRON, a partir do segundo semestre de 2006. Como já se viu, Dalton não para. O curso de Direito que seria concluído em 2013, demorou mais tempo. Dalton conseguiu finalizá-lo em 2015. Aprovado no exame de Ordem dos Advogados do Brasil, tornou-se advogado no início do ano de 2017. Esse é o Dalton Di Franco: um profissional realmente de sucesso. Um homem temente a Deus. E de família. Ele é integrante de uma família de nove irmãos. Dalton é o mais velho. Seu pai, o falecido Rômulo de Melo, hoje é nome de rua no bairro Tancredo Neves. Ele faleceu no dia 9 de agosto de 1988, aos 82 anos de idade. Sua mãe, dona Nazaré Araújo, faleceu aos 68 anos, em julho de 2016. Dalton é pai de Paula Andréia, Vanessa, Pamela, Rômulo Di Franco e Giovanna. Já tem netos: Júlia, Levi, Eduardo, Bianca, Maria Clara, Sara, Rebeca, Esther e Daniel. É casado com a professora Maria Gracineide Rodrigues Costa, formada em História pela Unir e em Direito pela Ulbra Porto Velho, além de ser pós-graduada em Gestão Escolar pela Unir. Atualmente, a esposa de Dalton também cursa o mestrado de História na Unir. NOVOS PROJETOS Dalton poderia ter ficado quieto. Até ficou uns dias parado em casa. Em 28 de setembro de 2020 sofreu um AVC (acidente Vascular Cerebral) Hemorrágico. Uma veia rompeu-se no seu cérebro o que o levou à internação no Hospital Central, tendo sido operado durante a madrugada do dia seguinte pelo médico neurocirurgião Elízio. Dalton ainda permaneceu na UTI por várias semanas. Em consequência ficou com o lado esquerdo paralisado, sem paladar e sem memória. Com o tratamento ministrado pela equipe médica conseguiu recuperar-se, um verdadeiro milagre, recebeu alta e voltou para casa. Durante um ano de intenso tratamento, Dalton foi considerado curado. “Um milagre de Deus”, como ele costuma afirmar. “Eu já estava criando raízes como aquele ator na novela das 9h que de tanto ficar sentado no sofá estava enraizando”. Foi um amigo que tirou Dalton daquela situação. “Eu estava muito entendiado. Mas o Leo Ladeia, um velho amigo, me tirou daquela situação e me levou pra rádio Rondônia, recomendando-me a Rando Silva, âncora do programa Rota Policial. Da Rondônia, foi um pulo para RemaTV, levado por Rando Silva.
Leo Ladeia, entre Dalton e Lubiana: lembrou do amigo que estava vegetando em casa Depois de uma conversa com o Zezinho e o pastor Vicente Neto, a parceria estava firmada e Dalton Di Franco estava de volta à televisão com a incumbência de criar um novo programa para a grade da emissora. Assim, nascia o Programa Tribuna na Tv, o espaço da notícia verdade”, que começou no dia 6 de setembro de 2021 e já liderando a audiência, com a perspectiva de mudar para às 11h da manhã, fazendo dobradinha com o programa Rota Policial, às 12h30.
Dalton acertou com Zezinho seu retorno para a televisão: agora na Rematv “Já que Deus não desistiu de mim. Eu não vou desistir da vida. Vou seguir firme com fé na carreira profissional na comunicação e ainda advogando”. Dalton atua como advogado criminal, trabalhista e Previdência, trabalhando em parceria com outros advogados como a dra. Elen Barroso, especialista em direito de Família e Direito Eleitoral. Nesse pouco tempo na Rematv, Dalton Di Franco já foi procurado por pelo menos outras três emissoras de televisão, com propostas de trabalho, mas recusou a todas, por acreditar que a da Rematv é melhor e envolvente. “Não tenho pretensão de deixar a Rematv por dinheiro nenhum”, finaliza Dalton.
Parceria com Rando Silva: no rádio e na RemaTv

terça-feira, 7 de abril de 2020

Após 16 anos a frente do Plantão de Polícia, Dalton di Franco se despede da Televisão

Enfim chegou o dia. Dalton Di Franco deixou o programa Plantão de Polícia depois de quase 16 anos de sucesso, pela Redetv Rondônia (SGC, canal 17. “Agora vou me dedicar à advocacia”, anunciou o conhecido jornalista que militou nos mais diversos veículos de comunicação de Rondônia por 48 anos. A despedida ocorreu no dia 13 de março deste ano, durante a apresentação do programa. A direção da RedeTV preparou uma surpresa para Dalton que foi homenageado com uma placa. A homenagem emocionou a todos que estavam no estúdio, o próprio Dalton e os telespectadores. Uma semana depois, já refeito das emoções, Dalton lembrou da jornada trilhada com muitos obstáculos e vitórias. “Foram 16 anos de trabalho intenso. Com a ajuda e colaboração de muitos companheiros tornamos o Programa Plantão de Polícia na maior audiência da TV em Rondônia e no maior faturamento da empresa”. Dalton lembrou das conquistas conseguidas com o programa na Redetv. “Ganhamos diversos prêmios e reconhecimento público. Mas chegou a hora de parar. Aposentar. Deixo no comando do programa o melhor apresentador de TV: John Silva, profissional, amigo, que cresceu por suas habilidades sem passar a perna em ninguém. Não é traiçoeiro nem incompetente. Cresceu no programa a partir de um estágio. Tentei com outros, mas não consegui. Com John, acertei e estou tranquilo”. Para o mais consagrado apresentador de televisão, “tudo que conseguiu foi graças a Deus”, acrescentado que trabalhou intensamente ao longo de 48 anos de vida profissional. Dalton recorda que começou no início da década de 70, varrendo a redação do jornal O Combate, do saudoso jornalista Inácio Mendes, em troca de 20 exemplares semanais que eu tinha de vender. Em 1972, já no Posto de Molas Paraibana, do José Gonçalves, minha CTPS foi assinada pela primeira vez. Ali, entre outras coisas aprendi a escrever na máquina de datilografia, graças a ajuda de Davi Nascimento”. Dalton também trabalhou com seu Mimico em outro posto de molas e por fim nas lojas da família Prado e na Loja de móveis Servilar (Cebesa S/A) até ingressar na rádio Eldorado em 1978. Zinaldo Fernandes me apresentou a Ivan Gonzaga e daquele dia até hoje militei na comunicação. Passei pela redação dos jornais A Tribuna (quatro vezes), Alto Madeira (três), O ESTADÃO (três) O Imparcial, O Guaporé e Diário da Amazônia. Dalton lembrou que ganhou notoriedade no rádio graças a Luiz Rivóiro, diretor da Rádio Caiari. “Ele me ensinou que um profissional de comunicação precisa de um nome, uma voz e uma música”. Dalton aprendeu que “um profissional de sucesso precisa ser único, necessário e indispensável. Eu usei esse ensinamento como lema de vida ao longo dessas mais de quatro décadas de trabalho”. Dalton também trabalhou em todas as emissoras de TV da Capital, com exceção da TV Rondônia, mencionando sua primeira aparição na tela pela extinta TV Nacional, em 1984, pelas mãos de Antônio Toca e o saudoso Sérgio Mello. Foi graças a Deus e ao trabalho realizado na comunicação com honestidade e seriedade que Dalton Di Franco foi eleito vereador em 1978 e deputado estadual em 1990. Foi eleito ainda vice-prefeito Porto Velho em 2012. Mas foi depois da virada do milênio que, por indicação de Antônio Japão, que Sérgio Demomi contratou Dalton Di Franco para a Redetv (SGC), onde trabalhou por 16 anos. Durante esse tempo na emissora da família Gurgacz, Dalton reconhece que Deus permitiu que voltasse a estudar. “Graduei em Administração de Empresas com habilitação em Marketing aos 45 anos. Fiz pós-graduação (especialização) em ensino superior, tornando-me professor na UNIRON por cinco anos”. Em seguida, aos 55 anos, Dalton Di Franco graduou em Direito pela Ulbra, e imediatamente foi habilitado pela OAB-RO para exercer a profissão de ADVOGADO, após ser aprovado no Exame de Ordem. Ainda foi contratado pela ULBRA para lecionar Direito Civil e Direito Penal, afastando-se no final de 2018 para se tratar de um AVC. Ainda afastado, Dalton fez um curso de Teologia pelo Seminário Batista Nacional. “Diante desse relato sucinto, mais importante histórico só tenho GRATIDÃO. Primeiro, a Deus, minha fortaleza, meu Tudo. Depois aos meus diretores: Sérgio Demomi, Alessandro Lubiana e Acássio Figueira, na pessoa de nossa chefe maior ANA GURGACZ; aos meus colegas de trabalho – especialmente Valéria Rodrigues, Osinaldo Alencar, Alex Fontes, Joas Ferreira, Dudu, Pataka, Ricardo Henrique, Wender Cássio, Hélio Johns, Deivinho, Márcia e John Silva. Não deixaria de citar Michael Storki, Wanderson Caldeira, Iuri Fragoso, Pedro Silva, Cleidson Silva, Cristiane Lopes, Juarez da Silva, entre outros”. Dalton fez um agradecimento especial à família Gurgacz (SGC) que o apoio integralmente nesses anos de trabalho. “Obrigado ao senador Acir e ao seu pai, senhor Assis Gurgacz. Dalton ainda fez um agradecimento em particular à sua família. “Obrigado à minha família que ao longo de 48 anos, a deixei almoçar sozinha pois no horário do meio dia sempre estava trabalhando. Obrigado Gracy, minha esposa, você é muito importante nessa conquista. Nesses últimos 25 anos, você me impulsionou e me carregou quando me faltavam forças. Obrigado aos meus filhos Paula Andreia, Vanessa, Pamela, Rômulo e Giovanna. Gratidão pelos meus netos e netas; meus irmãos e sobrinhos. Jhon Silva é contigo. Prossiga os números que deixo: 3.775 edições produzidas e apresentadas. 16 anos de programa Plantão de Polícia. Sucesso!! Deus ti ajude! Agora estou me dedicando à profissão de advogado na Capital. Vamos agora falar de Direito, Justiça. Obrigado a todos meus telespectadores. Obrigado a todos os anunciantes que me prestigiaram nesses 16 anos na Redetv. AGRADECIMENTO AOS MEUS PAIS, ENÉAS E NAZARÉ, QUE JÁ DESCANSAM EM DEUS. #AdeusRedeTv #ObrigadoMeuDeus #ObrigadoAnaAcir #DaltonDiFrancoAdvogado Após 16 anos a frente do Plantão de Polícia, Dalton di Franco se despede da Tv Nesta sexta-feira (13), Dalton fez sua despedida em um programa recheado de emoção, com várias homenagens de toda diretoria da emissora, e de todos colegas de profissão. http://pvhnoticias.com.br/2020/03/13/apos-16-anos-a-frente-do-plantao-de-policia-dalton-di-franco-se-despede-da-tv/ Acesse: www.pvhnoticias.com.br #PvhNotícias

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

DALTON DI FRANCO AGORA É ADVOGADO EM PORTO VELHO


Dalton Di Franco recebeu a credencial de advogado habilitado pela Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Rondônia. A solenidade foi realizada no dia 30 de janeiro de 2017, na sede da OAB-RO em Porto Velho. O evento foi realizado sob a presidência do advogado Andrey Cavalcante. Escolhido para ser orador, Dalton Di Franco falou em nome de 30 novos advogados, traçando a trajetória que os levou ao grande momento de receber a “vermelhaça”, numa referência à carteira de advogado. Ele ainda falou sobre a apoio que cada novo advogado recebeu de professores e familiares, muitos deles chegando a abdicar do tempo e do convívio familiar para se dedicar aos estudos, em busca da graduação e da aprovação no exame de ordem. Dalton Di Franco que graduou-se em dezembro de 2015 pela ULBRA Porto Velho e foi aprovado no XVIII Exame de Ordem, exercia cargo público até o final do ano passado, razão pela qual ficou incompatibilizado de atuar como advogado. “Mas tudo tem seu tempo. Agora chegou a hora”, afirmou. Além de advogado, Dalton Di Franco é jornalista, radialista, publicitário, administrador de empresa, professor universitário, especialista em ensino superior e seminarista de teologia, agora graduado em Direito e advogado habilitado. Dalton reconheceu que só conseguiu esses feitos, “graças a Deus que me deu pais amorosos, como minha mãe e meu pai, uma esposa cooperadora e filhos compreensivos, além de professores-amigos que me ajudaram em momento de dificuldades”. Na hora de receber a credencial fez questão de homenagear sua esposa, a professora Maria Gracineide Rodrigues, que o acompanhou ao ato solene de recebimento da carteira, entregue pelo presidente Andrey e a vice-presidente Maracélia.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Plantão de Polícia com Dalton Di Franco celebra 3 mil edições do programa


Legenda-foto: Dalton Di Franco com seus colegas de trabalho – Dani, produtora; Romulo, editor e Michael Schumacher, repórter O jornalista Dalton Di Franco alcança neste mês mais uma marca histórica em sua vida profissional: com seu programa, o Plantão de Polícia, ele chega aos 12 anos, sendo o mais longevo da televisão em Rondônia e celebra a produção e apresentação de 3 mil edições inéditas, sempre mantendo o bom humor e a responsabilidade de quem sabe fazer jornalismo, mostrando a verdade dos fatos sem retoques. Além de divulgar as notícias do mundo policial, o programa sempre foi um ponto de apoio para os moradores de Porto Velho. Como recentemente, no caso do agricultor Polaquinho, da linha 47, no Rio das Garças, cuja casa pegou fogo. Usando imagens feitas com um celular, Dalton mostrou o sinistro e pediu a participação popular. Pessoas humildes, doaram roupas; outras mais abastadas como comerciantes doaram telhas; uma juíza, que pediu para não ser identificadas, comprou uma grande quantidade de roupas numa loja – todos ajudaram a família a ressurgir das cinzas. O programa ao longo desses 12 anos também foi uma oportunidade para muitos profissionais que ingressaram como repórter e, pelas mãos de Dalton, alcançaram notoriedade, tornando-se até opositores dele. Muitos, souberam alcançaram sucesso em suas empreitadas e estão hoje buscando uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Velho. São candidatos nestas eleições. Outros nem tanto. Mas para alguém alcançar a estatura profissional de Dalton Di Franco terá que fazer a caminhada que ele empreendeu desde cedo. Ele começou a trabalhar aos 12 anos. Foi engraxate, lavador de carro, vendedor de banana e saco no mercado. Filho de família pobre – o pai torneiro mecânico e a mãe, uma ribeirinha falecida recentemente. Teve que interromper os estudos com a morte de seu pau para ajudar a mãe a criar os irmãos menores. Graças ao trabalho com O Crime não Compensa, pelo rádio, ganhou notoriedade, sendo eleito vereador em Porto Velho no ano de 1988. Depois, em 1990, foi eleito deputado estadual. Fez o EJA (Educação de Jovens e Adultos) em 1995 para concluir o ensino fundamental. Ingressou na faculdade, graduando-se em administração em 2005, fez pós em seguida. Dez anos depois, conseguiu alcançar o bacharelado em Direito, sendo imediatamente aprovado no exame de ordem, tornando-se advogado. Ainda no ano de 2012, Dalton conseguiu ser eleito vice-prefeito de Porto Velho. Para ele “a política não deve ser uma profissão, mas uma oportunidade de contribuir com a população”. Ele decidiu ficar fora do pleito deste ano para dedicar-se à carreira de advogado. “Acho que posso fazer mais em outra área como a advocacia. Eu sempre fui protagonista. Não tenho a índole de servir de figuração”. Além de advogar, Dalton ainda tem sonhos de melhorar o programa Plantão de Polícia e falar aquilo que o povo cobra. Na grade da Redetv!, o programa ainda é o líder de audiência, mas está combalido pela falta de tempo do velho apresentador pensar e se dedicar. “Mesmo assim, não ficou fora do ar um dia sequer”. Para Dalton que atuará nas causas trabalhistas e criminais na Capital, os desafios ainda são enormes. Ele vai utilizar a experiência desses anos de comunicação e os conhecimentos jurídicos para tornar o Plantão de Polícia no único programa policial do Estado que tem um apresentador que é jornalista, administrador de empresa, professor e advogado, com mais de 40 anos de atuação, “bênçãos alcançadas em Deus com muito trabalho e fé”. Apesar dos feitos alcançados, Dalton reconhece que sozinho ele jamais alcançaria essas vitórias todas. “Eu sou apenas o apresentador que pensa e dirige uma grande equipe de profissionais, contando com o beneplácito da direção da Redetv que me dá essa oportunidade. Com a audiência de meus milhares de telespectadores, trazemos para a emissora do SGC a maior quantidade de anunciantes. Aqui está a parceria perfeita, com Deus nos dando saúde e vontade de trabalhar diariamente”, encerra. Dentro da nova visão, Dalton criou o quadro Seu Direito na TV, com as advogadas Ana Paula Soares e Nádia Bernardo, prestando esclarecimentos sobre temas dominantes no momento. O telespectador pode pedir orientações e esclarecer dúvidas mantendo contato através do correio eletrônico seudireitonatv@gmail.com. Whatsapp: 69.9.9950.2015

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Plantão de Polícia com Dalton Di Franco: 11 anos de liderança na televisão em Rondônia


O programa que começou como um quadro de 5 minutos, dentro do Fala Rondônia, ganhou vida própria e tornou-se um líder de audiência. Foi assim que o Plantão de Polícia com Dalton Di Franco conquistou seu espaço, comemorando na segunda-feira 16, 11 anos de liderança absoluta no horário. A data foi lembrada pela direção da emissora como uma conquista da programação local da Redetv! Alessandro Lubiana, diretor da emissora, destacou que o Plantão de Polícia tornou-se uma vitrine. “Todos querem anunciar no horário”. Além de ser líder de audiência, o Plantão de Polícia é dono de dois recordes: longevidade e possuir o apresentador mais popular. Dalton Di Franco é dono de carisma e credibilidade, conforme pesquisa feita pela emissora para medir a opinião pública. O trabalho de marketing posiciona a emissora como uma das preferidas junto ao público que assiste televisão na Capital. Para Dalton Di Franco, criador e apresentador do programa, o Plantão de Polícia é feito com dedicação e garra por profissionais que cobrem as 24 horas do dia, buscando os fatos que acontecem na área da segurança pública. “Nós temos repórteres espalhados pelo Estados que estão atentos aos acontecimentos”. Na opinião de Dalton o programa é feito com tanto profissionalismo que os telespectadores nem percebem que o Plantão é uma verdadeira colcha de retalhos. “As vezes estamos ao vivo, em outras ocasiões gravado”, mas esse detalhe não interessa muito, porque nos desdobramos para fazermos o melhor”, afirma por conta de suas múltiplas funções – ele também é vice-prefeito de Porto Velho e cumpre sua agenda normalmente, colaborando com a Redetv! para manter o Plantão de Polícia sempre em primeiro lugar na preferência do povo. O programa também mantém em seus quadros anunciantes como Gazin, Uniron e outros que são parceiros desde as primeiras edições. O programa foi ao ar pela primeira vez em 16 de maio de 2005, e desde então tornou-se o mais procurado para veicular a propaganda de grandes empresas. http://newsrondonia.com.br/noticias/plantao+de+policia+11+anos+de+lideranca+na+televisao/74831 http://redetvro.com.br/plantao-de-policia-11-anos-de-lideranca-na-televisao/

quarta-feira, 2 de março de 2016

Senador Acir destina emenda para aquisição de veículo para atender o Centro de Reabilitação, anuncia vice-prefeito Dalton Di Franco

A Prefeitura poderá adquirir um micro-ônibus adaptado ou uma van para deficientes físicos para atender o Centro Especial de Reabilitação (CER), de Porto Velho, conforme emenda de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), no valor de R$ 300 mil, informou o vice-prefeito Dalton Di Franco. Segundo Dalton, a assessoria do senador Acir já procedeu a localização e disponibilização do recurso para atender a emenda parlamentar. “Com essa atuação, o senador Acir reafirma seu compromisso com a população e o município de Porto Velho”, acrescentou Dalton. Nesta quinta-feira, o vice-prefeito oficiará o Secretário Municipal de Saúde, Domingos Sávio, para agilizar o processo para aplicação imediata do recurso adquirido pelo Senador Acir em Brasília para a compra d o veículo que melhor atender as necessidades especiais de inúmeras pessoas que já são beneficiadas pelo Centro Especial de Reabilitação. Em nome do prefeito Mauro Nazif, Dalton agradeceu ao Senador Acir por sempre estar alocando recursos para o Município de Porto Velho. “Sabemos que o momento é difícil, mas graças ao prestígio político do senador, Brasília sempre beneficia Porto Velho”, finalizou Dalton. Veja oficio do gabinete do Senador Acir informando a disposibilização da emenda: