DALTON DI FRANCO

DALTON DI FRANCO
Jornalista, escritor, radialista, administrador de empresas, pós-graduado, professor universitário e Advogado. Ele já foi vereador, deputado estadual e vice-prefeito de Porto Velho (RO)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DALTON DI FRANCO APRESENTA O PRIMEIRO SÁBADO TOTAL DE 2010





O jornalista Dalton Di Franco apresentou no dia 16 passado o primeiro programa Sábado Total de 2010 depois de ficar um mês licenciado – Deane Araújo o substituiu nesse período.

O programa, como sempre, foi sucesso de audiência do horário. A Redetv! Rondônia continua firme no seu compromisso com as coisas de nossa terra.

O Sábado Total contou com a participação de Manelão, o general da Banda do Vai-Quem-Quer que neste ano completa três décadas de Carnaval de rua, sendo considerada a maior banda da região amazônica. Manoel Mendonça falar que neste ano, a programa dos 30 anos ficará por conta da alegria do povo.

O general lembrou que em todos os estados em que ele chega é reconhecido como o general da banda. “Infelizmente aqui, dentro do Estado, não temos a mesma consideração”, lamentou.

O carnavalesco Silvio Santos (Zecatraca) falou no programa sobre a programação do Carnaval deste ano. Além da coordenação ele continua compondo e cantando na Banda do Vai-Quem-Quer.

O programa Sábado Total contou com a participação de Ronny Dias que apresentou o clip de uma de suas músicas. O trabalho foi dirigido pelo profissional de reconhecido prestigio no Estado, Lawrence Pataka.


A dupla Robson e Augusto, que forma o grupo Viola Divina se apresentou no programa Sábado Total quando cantou, entre outras músicas, uma inédita, que está no CD, a ser lançado em abril.

Robson e Augusto destacaram a importância do programa Sábado Total na vida dos artistas locais e disse que 2010 promete ser um ano de sucesso para todos.

Acesse o blog do Sábado Total para conferir tudo: http://sabadototal.blogspot.com

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dalton Di Franco faz homenagem a Zilda Arns, a brasileira que morreu no Haiti fazendo o bem


O jornalista Dalton Di Franco fez homenagem, no programa Plantão de Polícia, na Redetv! (canal 17) à pediatra e sanitarista Zilda Arns que morreu no terremoto de 7 graus na Escala Richter ocorrido na terça-feira, 12 de janeiro, no Haiti. Ela tinha acabado o discurso numa igreja e conversava com um sacerdote, que queria mais informações sobre o trabalho da Pastoral da Criança, quando ocorreu o tremor. Ela foi atingida na cabeça e morreu na hora. Zilda Arns nasceu em 25 de agosto de 1934, em Forquilinha, em Santa Catarina. Era filha do casal de imigrantes alemães Gabriel Arns e Helena Steiner que teve 16 filhos. Zilda, era a 13ª criança. Ela nasceu em 26 de dezembro de 1959, casou-se com Aloísio Bruno Neumann (1931-1978), com quem teve seis filhos: Marcelo (morto três dias após o parto), Rubens, Nelson, Heloísa, Rogério e Sílvia (que morreu em 2003 num acidente automobilístico). Zilda Arns era avó de nove netos.
Era médica especializada em Saúde Pública e durante sua vida desenvolveu trabalhos focados em mortalidade infantil, desnutrição e violência de crianças pobres em seu contexto familiar e comunitário. Era irmã de dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, e também fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
- Perdemos uma grande brasileira, uma mulher que deixa exemplos que devem ser seguidos - disse Dalton Di Franco.

Zilda Arns, exemplo de uma mulher brasileira atuante


A sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças César Pernetta, em Curitiba, e, mais tarde, como diretora de Saúde Materno-Infantil da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico as seguintes especializações:
Educação em Saúde Materno-Infantil, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP);
Saúde Pública para Graduados em Medicina, na Faculdade de Saúde Pública (USP)
Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) /Organização Mundial da Saúde (OMS), e Ministério da Saúde
Pediatria Social, na Universidade de Antioquia, em Medellín, Colômbia
Pediatria, na Sociedade Brasileira de Pediatria
Educação Física, na Universidade Federal do Paraná
Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin, para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória, no Paraná, criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.
Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança juntamente com o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil , que, à época, era Arcebispo de Londrina. No mesmo ano, deu início à experiência a partir de um projeto-piloto em Florestópolis, Paraná. Após vinte e cinco anos, a pastoral acompanhou 1 816 261 crianças menores de seis anos e 1 407 743 de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros. Neste período, mais de 261 962 voluntários levaram solidariedade e conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres, criando condições para que elas se tornem protagonistas de sua própria transformação social.
Para multiplicar o saber e a solidariedade, foram criados três instrumentos, utilizados a cada mês:
Visita domiciliar às famílias
Dia do Peso, também chamado de Dia da Celebração da Vida
Reunião Mensal para Avaliação e Reflexão
Em 2004, recebeu da CNBB outra missão semelhante: fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem mil idosos são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios de 141 dioceses de 25 estados brasileiros.
Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Zilda Arns encontrava-se no Haiti em missão humanitária e preparava-se para uma palestra sobre a Pastoral da Criança, na Conferência dos Religiosos do Caribe. Foi uma das vítimas do forte terremoto que atingiu o país, em 12 de janeiro de 2010.
Viúva desde 1978, Zilda Arns deixou quatro filhos e nove netos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DALTON DI FRANCO REASSUME O PLANTÃO DE POLÍCIA COMANDANDO A MAIOR AUDIÊNCIA DA TV EM RO


O jornalista Dalton Di Franco (foto by Lawrence Pataka) reassumiu o comando do Programa Plantão de Polícia, na Redetv! Rondônia, na segunda-feira 11, depois de passar um mês licenciado. Durante a licença ele foi substituído pelo apresentador Faro Fino.

Durante o programa, a produção do Plantão de Polícia recebeu centenas de ligações e e-mails, em que telespectadores de todo o Estado e até de outros, manifestação alegria com o retorno do mais famoso apresentador de TV de Rondônia.

Dalton Di Franco agradeceu a todos e sobre o apresentador Faro Fino disse que “ele conduziu bem o programa durante sua ausência. Agora ele vai gozar suas merecidas férias, retornando depois às suas atividades na cidade de Ji-Paraná”.

REUNIÕES

Na segunda-feira, como é de costume, Dalton Di Franco chegou cedo à sede da emissora, no bairro Liberdade, para coordenar a pauta de matérias, deliberando o que deveria ser exibido no programa.

Nesta terça-feira, também logo cedo, Dalton se reuniu com os repórteres e cinegrafistas, avaliando o trabalho e já desencadeando o que deverá ser realizado neste ano.

O Plantão de Polícia nasceu de um quadro no programa Fala Rondônia, ganhou vida própria há quatro anos, tornando-se na maior audiência e no maior faturamento da Redetv! Rondonia, segundo Sérgio Demoni, diretor-geral do SGC

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

DALTON DI FRANCO COMANDA O PLANTÃO DE POLÍCIA A PARTIR DO DIA 11 NA REDETV



O jornalista Dalton Di Franco reassume na próxima segunda-feira, dia 11, o comando do Plantão de Polícia, depois de ficar licenciado por um mês, cuidando da saúde. O apresentador Faro Fino, que ficou no seu lugar, volta para Ji-Paraná.

No dia 17, sábado, Dalton Di Franco voltará também a apresentar o programa Sábado Total, que nesses dias, ficou sob os cuidados da jornalista Deane Araújo.

"Estou bem e estamos voltando às nossas atividades. Estou tranquilo porque os dois programas ficaram sob a responsabilidades de dois monstros sagrados da comunicação de Rondônia - Faro Fino e Deane Araújo -" disse Dalton.

O Plantão de Polícia deverá passar por mudanças, o mesmo ocorrendo com o Sábado Total. "Como é de costume, sempre introduzimos novidades nos dois programas, uma caracteristica de nosso trabalho. Aqui fazemos o contrário: em time que está ganhando, mexemos. E muito", acrescentou.

O Plantão de Polícia é apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 12h50. O Sábado Total, como o nome sugere, é sempre aos sábados, às 12h30, logo após o Jornal da Rede, na Redetv Rondônia, canal 17, para todo o Estado, e pelo satélite, para toda América Latina, sob a direção geral de Sérgio Demomi.

CONHEÇA UM POUCO DA VITORIOSA CARREIRA PROFISSIONAL DE DALTON DI FRANCO NA COMUNICAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA





A trajetória do jovem Dalton Di Franco iniciou quando ele foi apresentado, em 1978, ao então diretor da rádio Eldorado, o baiano Ivan Gonzaga. Apesar de ser jovem, ele já naquela época demonstrava versatilidade no que fazia. Na primeira foto, aos 16 anos, trabalhando no escritório da loja Odarp´s Modas, na velha e boa máquina Remington. Na segunda foto, já como grande comunicador, em 1984, sendo contratado pelo empresário Mário Calixto para voltar para a rádio Eldorado. O falecido radialista Lourival Neves era o diretor da rádio na época.

Nascido no Seringal Recreio, na Vila de Ariquemes, no dia 2 de dezembro, Dalton Di Franco, na verdade, começou a trabalhar na imprensa aos 10 anos de idade. Ele varria a redação do extinto O Combate, do falecido jornalista Inácio Mendes, cuja redação funcionava na rua Duque de Caxias, próximo à igreja de São Cristóvão.

Na época, o salário que ele recebia eram dez jornais por semana. "Quando eu conseguia vender os dez exemplares era uma maravilha", recorda.

Depois de ficar um tempo no jornal, Dalton fez bico vendendo banana na rua, lavando carro e engraxando sapatos nas praças Jonathas Pedrosa e Marechal Rondon. Sempre na parte da tarde vendia picolé na porta dos colégios John Kennedy e Murilo Braga.

Foi assim o inicio da labuta desse profissional nascido na época em que Rondônia era Território Federal e formado por apenas dois municípios: Porto Velho, que abrangia desde a Capital a Vilhena, e Guajará-Mirim, que abrangia todo o Vale do Guaporé. Como Ariquemes era distrito de Porto Velho, Dalton é portovelhense, portanto.

No ano de 1972, Dalton conseguiu o seu primeiro emprego de carteira assinada, com salário fixo, no Posto de Molas Paraibana. Seu cargo: oficce-boy. Ele recorda que o dono, José Gonçalves, não o tinha como empregado, mas como um filho. "Em um ano de trabalho, foi promovido a auxiliar de escritório e depois a caixa", relembra citando o nome de Daniel Nascimento, na época o maior incentivador de sua carreira. Daniel era o encarregado do escritório e é hoje importante líder evangélico da Assembléia de Deus.

Dalton Di Franco ainda trabalhou com a família Prado, no centro. Sipriano Prado, já falecido, foi seu primeiro patrão, nas Lojas Prado onde era um faz-tudo. Ele executava limpeza, fazia serviço de banco, cobrava, vendia e fazia a vitrine.

Depois ele trabalhou com o patriarca dos Prado, Miguel Prado, na loja Odarp´s Modas.

Mas foi no ano de 1978, que Dalton ingressou com afinco na imprensa. Ele foi apresentado a Ivan Gonzaga pelo radialista Zinaldo Fernandes. Na época Zinaldo lecionava no Colégio Rio Branco e Dalton era seu aluno. Hoje Zinaldo é inspetor aposentado da Polícia Rodoviária Federal.

"A rádio Eldorado estava funcionando em fase experimental e o Zinaldo era locutor-noticiarista", recorda Dalton. "Eu tinha vontade de trabalhar em rádio e perguntei a ele o que era necessário para ser radialista. Zinaldo respondeu-me que era preciso apenas ter boa leitura".

Depois de ser apresentado a Ivan, Dalton recorda que levou um chá-de-cadeira de várias semanas. "O Ivan só faltava pisar no meu pé, mas fazia que não me via sentado na ante-sala de seu gabinete, na rádio". Certo dia ele o atacou de surpresa. "Vá à delegacia e faça uma reportagem por telefone", ordenou Ivan.

O prédio do 1º DP, no Cai-N´água, foi à delegacia escolhida. Depois de conversar com o comissário de nome Raimundo, até convencê-lo de que era “repórter”, Dalton ligou para a rádio e fez a reportagem. "Eu tremia mais do que vara verde no meio do temporal", diz recordando a experiência com o microfone.

Aprovado com restrição – “tem que melhorar, e muito”, segundo Ivan Gonzaga - Dalton começou a trabalhar na rádio. Inicialmente como repórter de pista nas transmissões esportivas. Na época, usava o nome artístico de Rômulo Araújo e atuava ao lado de Bosco Gouveia, Carlos Terceiro, Nonato Neves, Herculano Brito, entre outros.

Além da área esportiva, Dalton fazia reportagens de polícia para o Grande Jornal Eldorado, apresentado por Waldemar Camata, recém-chegado do Paraná, e Silva Queiroz. Camata usava naquela época o nome artístico de Ingo Salvatorre.


DOENÇA


Por volta de 1979, Dalton estava super-atarefado. Ele tinha que se desdobrar em três para dar conta do recado: do estudo, do trabalho na rádio e das funções de subgerente de crédito e cobrança de uma loja de móveis, a Servilar (CEBESA S/A), na Carlos Gomes, onde hoje está estabelecida a Utilar. O gerente do setor era Antero Ferreira.

Com tantas ocupações e sem tempo para descansar, Dalton sofreu um derrame. Ficou seis dias em coma no extinto Hospital Orlando Marques, que funcionava numa área que fica em frente à hoje Policlínica da PM. Transferido de avião para Manaus, ficou outros onze dias inconsciente, no Hospital Beneficência Portuguesa.

Dalton recorda que todo o tratamento foi custeado pela empresa de móveis, que tinha como diretor administrativo o petista Odair Cordeiro, que já foi chefe de gabinete da Prefeitura de Porto Velho. "Eu considero muito o Odair. Ele fez muito por mim e por meus pais", afirma.

É dessa época o episódio que Dalton não viu, por estar em coma, mas que ele soube por relato de terceiros, e não esquece. "Eu estava dentro da ambulância que me levava para o aeroporto. Na esquina da rua Campos Sales com a avenida Carlos Gomes, um táxi bateu a ambulância.

O radialista Deodato Alves deu a notícia na rádio Eldorado. "Eu achei que ele não escaparia", disse o radialista no ano passado durante confraternização da Fecomércio. O jornalista Chagas Pereira ouviu o comentário, atribuindo o milagre a Deus, que "nos quer sempre melhor".

Dalton, sua mãe e o colega Paulo Vieira, escaparam ilesos do acidente. O motorista da ambulância e os enfermeiros voltaram para o hospital, ensangüentados, alguns com ferimentos graves".

Colocado na carroceria de uma caminhonete, Dalton foi levado para o aeroporto e embarcado no avião. No mesmo vôo embarcou um soldado do Exército, com o mesmo problema, porém menos grave que Dalton. Na chegada à Beneficência Portuguesa, o militar morreu. Dalton sobreviveu.

Depois de um mês de tratamento em Manaus, Dalton recebeu alta. "Os médicos recomendaram aos meus pais, por telefone, que tivessem cuidado comigo, pois eu não sobreviveria ao próximo ataque da doença”. Era a morte anunciada.

SONHO

Certa noite, ainda no hospital, Dalton teve um sonho. "Eu me via em um local alto e rodeado de muitas pessoas quando de repente uma voz vinda do céu falou comigo: Eu tirei e ti devolvi a vida. Agora tu serás minha testemunha de que eu tenho poder". Essa voz, segundo Dalton, era de Deus mesmo.

Poucos dias depois ele recebeu alta. Funcionários do hospital que presenciaram sua chegada ficaram abismados com sua melhora. "Estar saindo do hospital com vida era mesmo um milagre de Deus", comemora hoje Dalton.

Voltando a Porto Velho, Dalton ficou recebendo pelo INAMPS, hoje INSS, por vários meses. "Por causa disso, meus inimigos políticos chegaram a divulgar que era aposentado como doído”.

Dalton conta que chegou a procurar o órgão previdenciário quando viu, reservadamente, vários ofícios solicitando informações sobre a tal aposentadoria. “Para resguardar meu nome, pedi uma certidão que atesta que jamais fui aposentado. Mas hoje tenho esse direito, mas por tempo de serviço, uma vez que comecei a trabalhar aos 12 anos de idade, muito cedo, portanto".

MUDANÇA

Desgostoso com o diretor da rádio Eldorado, de nome Paulo Martins, que não lhe deu nenhuma assistência durante a doença, Dalton pediu demissão. O dono da empresa, Mário Calixto Filho ainda insistiu para que permanecesse afastado o que tempo que fosse necessário, mas Dalton preferiu sair sem contar o motivo.

Por coincidência do destino, Dalton voltou a se encontrar com Ivan Gonzaga, anos depois. Naquela época, Gonzaga dirigia a rádio Caiari. "Eu não aguento mais ficar em casa sem fazer nada. Quero trabalhar", implorou a Ivan.

O NOME

Foi a partir desse encontro que ele passou de Rômulo Araújo para Dalton Di Franco. "O Ivan disse que me daria o emprego, mas eu que teria de usar um nome artístico, porque ele não queria ter problemas pelo fato de eu estar recebendo pelo INAMPS”.

Depois de escolher três nomes - Paulo Ronaldo, Ricardo Franco e Dalton Di Franco - passou a fazer uma rigorosa pesquisa e acabou descobrindo que o primeiro nome era de um radialista em Belém e que Ricardo Franco era um dos desbravadores de Rondônia e que hoje é denominação de uma localidade no cone Sul do Estado.

Por eliminação, ficou com o pseudônimo de Dalton Di Franco, hoje incorporado à sua identidade. “Meu nome parece o de D. Pedro, longo demais: Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. Meu pai estivesse vivo, teria estranhado eu ter mudado o nome que ele me deu”, brinca. Ivan Gonzaga aprovou o nome artístico e deu a Dalton Di Franco o emprego de repórter.

ESTADO

Com a nomeação do coronel Jorge Teixeira de Oliveira para governar o Território Federal de Rondônia, as coisas começaram a mudar em Porto Velho. A rádio Caiari, por exemplo, foi arrendada por um grupo de Manaus.

A primeira providência da nova direção foi despedir os funcionários antigos. "Eu era o único que não tinha carteira assinada e fiquei com o coração prestes a sair pela boca, já que era candidato natural a ficar desempregado", relembra. "Milagrosamente fui o único que permaneci.

Era outro milagre de Deus, depois de sobreviver ao derrame e ao acidente". O administrador João Dario era o gerente na época e manteve Dalton no quadro da emissora.

Pouco dias depois chegou o pessoal de São Paulo, contratado para dirigir a rádio. O falecido radialista Luiz Rivóiro, que era de Marília, assumiu como diretor-geral. Ele gostou daquele rapaz franzino, como Dalton era naquela época. "Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer dentro da nova programação da rádio. Não perdi tempo. Pedi um horário para fazer um programa policial".

Além de produzir e apresentar o programa O Crime Não Compensa, levado ao ar de segunda à sexta-feira, às 13h30, Dalton fazia reportagens policiais para o Jornal de Integração, transmitido para todo o Estado, às 7h da manhã, em cadeia com outras emissoras.

ADOTADO

Dalton afirma que foi um filho adotado por Rivóiro. "Ele sempre segurava as brigas que eu arranjava com o programa". Também era seu maior incentivador profissional. "A gente passava horas conversando. Ele me dava muitas dicas. Entre outras coisas, aconselhava-me que melhorasse a cada dia, pois eu tinha um potencial muito grande".
Em 1984, já conhecido, Dalton Di Franco recebeu o convite para se retornar à rádio Eldorado. Lourival Neves, um radialista que tinha vindo do Paraná para dirigir a emissora de Mário Calixto, o chamou com uma proposta tentadora: um salário que era três vezes maior ao que Dalton recebia na Caiari.

"Como um bom filho fui falar com o Rivóiro. Ele me disse que não tinha como cobrir a proposta e consentiu com a minha saída, prometendo um dia me buscar. Dia 2 de abril de 1984 Dalton voltou aos microfones da rádio Caiari, não mais como Rômulo Araújo, mas como Dalton Di Franco.

Inicialmente o programa ia ao ar com uma hora de duração, a partir das 13h. Com o passar do tempo, Dalton assumiu o horário das 12 às 14h. Para dar conta do serviço, montou uma grande equipe de repórteres e aperfeiçoou a estrutura do programa. Era preciso conteúdo para liderar a audiência.

Com a mudança de emissora, Dalton Di Franco passou a usar o slogan "A Voz do Povo contra o Crime", abordando tudo: notícias policiais, informações sobre hospitais, estradas, pronto socorro, banco de sangue, aeroporto e, naturalmente, as queixas e as reclamações do povo.

"Eu não ficava só nos casos de Polícia. Atacava também os problemas cruciais que afligiam a sociedade", recorda Dalton. Ele também fazia campanhas beneficentes para ajudar os necessitados.

Durante oito anos, Dalton Di Franco realizou o Natal das Crianças, no Orfanato Belisário Pena, e a festa do Dia das Mães, na Comunidade Jaime Aben-Athar.

Investigativo, Dalton ajudou a Polícia a esclarecer diversos crimes, alguns deles de repercussão.

Com muito talento, persistência e dedicação, Dalton Di Franco tornou-se um fenômeno de audiência no rádio rondoniense.

Até hoje nenhum radialista no Estado conseguiu superar sua marca. Dalton ficou 15 anos ininterruptos no ar (na Eldorado e Caiari) com um programa policial.

Ele é também o primeiro repórter policial do rádio e televisão em Rondônia.

Depois de Dalton Di Franco vieram os outros, muitos deles, hoje na mídia, trabalharam com o "velho mestre", como Augusto José, Águia Azul etc.

Na história da comunicação em Rondônia Dalton Di Franco é apontado como o criador de programas policiais no rádio e na televisão, uma marca que jamais será alcançada por outro profissional. Apesar dos 40 anos de atividades ele continua com a alegria e o entusiasmo do primeiro dia, uma verdadeira lição de vida.

RÁDIO ELDORADO CONTRATA DALTON DI FRANCO, O ÍCONE DA COMUNICAÇÃO





No ano de 1984, Dalton Di Franco foi chamado de volta para a rádio Eldorado, pelo então diretor, o já falecido Lourival Neves. Sua contratação foi acertada no dia 21 de março daquele ano durante encontro com Mário Calixto, na sede do jornal O ESTADÃO.

Os jornais O ESTADÃO e ALTO MADEIRA deram destaque para a contratação de Dalton Di Franco, com direito a chamada na capa, com fotos.

A reestreia de Dalton, na rádio Eldorado, aconteceu no dia 2 de abril de 1984, às 13h, em grande estilo. Ele ficou na emissora até 1995 quando a rádio foi vendida para uma entidade religiosa que, como primeira medida, despediu todos os funcionários, deixando muitas familias em dificuldade.

JORNAIS DESTACARAM A CONTRATAÇÃO DE DALTON DI FRANCO EM 1984






Os jornais O ESTADÃO e ALTO MADEIRA deram destaque para a contratação de Dalton Di Franco, com direito a chamada na capa, com fotos.

O ESTADÃO destacou: “o mais importante nome do rádio policial de Porto Velho, inegável dono do ibope, é agora o mais recente contratado pela rádio Eldorado do Brasil”. Já o Alto Madeira, noticiou que “ o radialista Dalton Di Franco, que comanda a maior audiência do rádio rondoniense...passou para a rádio Eldorado, deixando a rádio Caiari, onde militou durante anos”.

A reestreia de Dalton, na rádio Eldorado, aconteceu no dia 2 de abril de 1984, às 13h em grande estilo. Era o reconhecimento ao trabalho de um profissional que sempre levou a vida a sério.

MARCAS DE UM TRABALHO CONSTRUÍDO COM ESFORÇO E DEDICAÇÃO





Dalton Di Franco entrevistando para seu programa de rádio os acusados de terem matado o engenheiro Carlos Doneje, da Aster-RO (hoje Emater-RO), com o delegado Antônio Wallace de Lucena, ao fundo, observando; A chamada de seu programa no rádio, e numa coletiva com o desembargador aposentado Antônio Cândido de Oliveira, que na época era o titular da Vara do Tribunal do Júri da Capital. Os jornalistas Paulo Correia (já falecido)e Nonato Cruz, e José Lopes, auxiliar de Dalton estão na foto.

TRAJETÓRIA POLÍTICA DE DALTON DI FRANCO: ELE JÁ FOI VEREADOR E DEPUTADO ESTADUAL EM RONDÔNIA




No ano de 1986, Dalton Di Franco já era tido como um forte candidato a deputado estadual, prefeito e vereador, mas preferiu ficar de fora do pleito. Apoiou Maurício Calixto.

Só em 1988, atendendo apelos de seus ouvintes, decidiu disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Velho.

Dalton foi eleito pelo extinto PMB, Partido Municipalista Brasileiro, com 1.043 votos, a segunda maior votação da Capital.

Em 1990, ele saiu candidato a deputado estadual, pelo PTB de Olavo Pires. Foi o quarto deputado mais votado – o triplo da votação de vereador - do partido e o sexto do Estado.

Como vereador e depois como deputado estadual, Dalton Di Franco prestou relevantes serviços à comunidade. Foi sempre o que mais apresentou proposituras no parlamento.

É de sua autoria a criação da patrulha escolar (hoje sucateada), o colégio Joao Bento, a capelania militar, entre outros projetos.

Foi por causa da política que Dalton Di Franco deixou de ser pseudônimo. Em 1991, o advogado Lindolfo Santana Júnior pediu a averbação do nome à Justiça. Autorizada pelo juiz Gabriel Marques, a identidade do jornalista passou a ser Enéas Rômulo Dalton Di Franco de Araújo. "Um nome e tanto", brinca o dono.

Neste ano de 2010, Dalton Di Franco é apontado em todas as pesquisas como dono da maior preferência do eleitor para senador, deputado federal e deputado estadual.

Ele tem convite até para sair vice na chapa de um candidato a governador, mas ainda não decidiu.

domingo, 3 de janeiro de 2010

DALTON DI FRANCO, ATRAVÉS DOS TEMPOS: HOMEM DE RÁDIO, TV, JORNAL, POLÍTICA E DOCÊNCIA





A mudança através dos anos: em 1988, Dalton Di Franco foi eleito vereador de Porto Velho, com 1.043 votos. Em 1990, ele foi eleito deputado estadual 3.421 votos. Na redação de O ESTADÃO em 1985, escrevendo na velha e boa máquina de datilografia a página de polícia; aos microfones da extinta rádio Eldorado quando falava com um ouvinte durante a apresentação de seu programa. São de 40 anos atuando na comunicação em Rondônia. Ele é jornalista, radialista e publicitário. Administrador de empresas, consultor e conferencista de marketing. Já foi vereador e deputado estdual. Com esse cabedal de conhecimento é um dos melhores professores universitários de Porto Velho: ele leciona marketing na UNIRON e está se especializando em Direito.

DALTON DI FRANCO, HOMEM PÚBLICO NÚMERO UM







As imagens valem mais que mil palavras.

Mais vale a pena explicar a sequencia de fotos.

Na primeira, Dalton Di Franco quando entrevistava o ministro Iris Rezende; sua faixa no comício das Diretas na Praça das Caixas d´Água, em Porto Velho, quando Tancredo Neves era candidato a presidente da República; posando com crianças ao lado de seu carro, um velho Passat, no bairro Tancredo Neves, na Zona Leste; cumprimentando a cantora Fafá de Belém; e numa sala de aula, no Sesi, onde foi homenageado depois de ser entrevistado pelos alunos: imagens de um homem público número 1 de Rondônia que tem 40 anos atuando na comunicação de Rondônia.

DALTON DI FRANCO, UM POLÍTICO ATUANTE






O vereador e radialista Dalton Di Franco entre o vereador Luiz Gonzaga e o prefeito Chiquilito Erse; ao lado do vereador Valdemar Marinho numa sessão da Câmara Municipal em Extrema; em animado bate-papo com o deputado Mauricio Calixto, o prefeito Chiquilito Erse e o deputado José de Abreu Bianco; Com os vereadores Valdemar Marinho, Horário Guedes e Lourival Muniz, em 1991, quando deixou a Câmara Municipal para assumir como deputado estadual; e com Chiquilito Erse, de quem era amigo e colaborador.

DALTON DI FRANCO, O HOMEM DO POVO






Na sequencia de fotos antigas, a marca de um homem que sempre esteve ao lado do povo: Dalton Di Franco realizava festas de final de ano com distribuição de brinquedos e cestas básicas, produtos arrecadados através de seu programa de rádio com empresários e profissionais liberais. Na primeira foto, Dalton Di Franco com Augusto José que era seu repórter; Na segunda foto, Dalton Di Franco na comunidade Santa Marcelina onde ele realizava todo ano o Dia das Mães. Na terceira foto, observa-se a grande quantidade de pessoas presentes. A festa de final de ano foi realizada nas imediações da avenida Mamoré com a Plácido de Castro, na zona Leste. Hoje Dalton continua realizando seu trabalho social na televisão ajudando muitas famílias. É uma árvore que tem dado muitos frutos.

TRABALHO SOCIAL DE DALTON DI FRANCO BENEFICIAVA ORFANATO




Como Jesus Cristo ensinou "a árvore se conhece pelo fruto". O trabalho social que o jornalista Dalton Di Franco desenvolve hoje na televisão é antigo. Há muitos anos, quando ele apresentava o programa no rádio, ele já fazia um trabalho social de inestimável valor. Umas das entidades beneficiadas era o orfanato Belisário Pena, hoje praticamente desativado.

O trabalho foi realizado durante uma década. Ele mobilizava seus ouvintes, arrecadando grande quantidade de alimentos, roupas, calçados e brinquedos que eram entregues sempre na véspera do natal.

A diretora do orfanato, Nadir Albuquerque, conta que as doações eram recebidas com alegrias pelas crianças. "A gente fazia uma almoço para receber Dalton", recorda.

Segundo dona Nadir, "Dalton sempre teve esse cuidado com as crianças. Foi uma pena quando ele deixou o rádio e não pode mais realizar as campanhas", lamenta. Dalton deixou a rádio em 1995 quando ela foi vendida para uma igreja e todos os funcionários foram demitidos, inclusive o próprio Dalton.

Na sequencia de fotos, o repórter Jota Cabral (hoje ele é o juiz de Direito Cloves Augusto, no Estado do Acre)carrega nas costas um saco de alimentos; Dalton Di Franco, como Papai Noel, com o advogado Lindolfo Santanna Junior, que era assessor jurídico do programa.

IMAGENS DA ENTREGA DE DOAÇÕES QUE DALTON DI FRANCO FAZIA TODO ANO NO ORFANATO BELISÁRIO PENA




sábado, 2 de janeiro de 2010

DALTON DI FRANCO, UM DEPUTADO ESTADUAL TRABALHADOR




Dalton Di Franco foi eleito deputado estadual pelo PTB em 1990. Foi um dos mais votados de sua legenda e o sexto da ALE. Foi líder de partido e presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor e terceiro secretário da Mesa Diretora.

Durante o exercício do mandato, Dalton Di Franco representou a Assembléia Legislativa no Ceará, no Rio de Janeiro e em Brasília. Ele ainda participou de vários encontros com figuras políticas como Leonel Brizola, governador do Rio, Itamar Franco que assumira a Presidência da República no lugar de Collor de Melo, além de ministros de Estado.

Foi um ferrenho defensor da área da Segurança Pública, mas atuou em defesa de outros setores como o funcionalismo público, chegando a apresentar um projeto criando um fundo de reserva para o pagamento do décimo terceiro salário da classe.

Foi o autor do projeto criando no governo Pianna, a patrulha escolar e a capelânia da Polícia Militar.

Um dos grandes feitos do deputado estadual Dalton Di Franco foi o trabalho realizado junto à Seduc para a transformação do colégio Rio Branco em referência, e a de construção de um centro educacional na zona Sul que hoje é denominado Colégio João Bento.

Dalton Di Franco foi ainda o deputado estadual que mais apresentou projetos e realizou discursos, sempre defendendo o povo.

O gabinete dele era o mais frequentado pelo povo. Deixou saudades. "Depois dele, a ALE não é mais a mesma", afirmou o servidor Nonato Araújo, que trabalhou com Dalton atendendo as pessoas menos favorecidas.

Nas fotos, o diploma de deputado estadual outorgado pelo TRE e com o vice-governador, Orestes Muniz.

DALTON DI FRANCO FOI O VEREADOR MAIS ATUANTE QUE PORTO VELHO JÁ TEVE





Parodiando o presidente Lula, "nunca na história" de Porto Velho um vereador foi tão atuante como Dalton Di Franco, durante os dois anos em que ele exerceu o mandato. Eleito em 1988, com 1.043 votos sem ter feito comícios e sujado a cidade com cartazes ele trabalhou intensamente ao lado do então prefeito, o saudoso Chiquilito Erse.

Na Câmara Municipal ele foi o campeão de atividades, conseguindo muitos benefícios para as comunidades. Naquela época Candeias e Itapuã do Oeste ainda eram distritos. Dalton é autor da proposta de criação do camelôdromo de Porto Velho. Ele trabalhou sempre em defesa dos camelôs. Quem é daquela época, lembra bem disso.

Dalton Di Franco desenvolvia suas atividades parlamantares paralelamente com a sua profissão de radialista, onde já desenvolvia um serviço social de inestimável valor, conseguindo ajudar as pessoas menos favorecidas.

O trabalho foi reconhecido pela população. Em 1990, Dalton Di Franco seria eleito o sexto deputado estadual mais votado da Assembléia Legislativa.

Nas sequencia de fotos, Dalton Di Franco; ele com Chiquilito e Mário Calixto discutindo o projeto de construção do camelôdromo; e o diploma de vereador outorgado pelo Tribunal Regional Eleitoral: a vontade do povo.