DALTON DI FRANCO

DALTON DI FRANCO
Jornalista, escritor, radialista, administrador de empresas, pós-graduado, professor universitário e Advogado. Ele já foi vereador, deputado estadual e vice-prefeito de Porto Velho (RO)

sábado, 7 de agosto de 2010

PAI, NOSSO HERÓI DE GRANDES INFLUÊNCIAS EM NOSSAS VIDAS



Como pode uma pessoa fazer tanta diferença em nossas vidas? Como pode um indivíduo influenciar até no modo como nos portamos em sociedade? Pois é, essa pessoa é responsável até pela nossa formação de caráter e relação de respeito para com os outros.

O tempo passou e a palavra Pai não deixou de ser dita e nem de ser lembrada, como na já imortalizada música cantada por Fábio Júnior.

Como acontece sempre, em todos os anos, no segundo domingo do mês de agosto, o dia dos Pais é utilizado como motivo de alegria ou de lembrança. Motivo para dar um abraço forte ou para relembrar momentos que jamais serão esquecidos. Aqueles que dão saudade.

Mas a figura paterna tem um valor mais profundo. Em muitos casos, passa a segurança. Em outros, não passa, mas está ali, representando.

Em entrevista ao Portal Agora Vale, a Psicóloga Ana Cláudia Barbosa de Araújo Lopes, especializada em Terapia Familiar e Casal pela PUC de São Paulo, diz que a presença de uma figura paterna simboliza autoridade. Mais que isso, é fundamental para a construção da identidade de uma criança.

No entanto, a figura do herói esta desaparecendo de dentro de casa. “A família hoje não é mais aquela família nuclear – pais, mães e filhos. A proporção de pais que ficam com seus filhos está diminuindo”, diz a psicóloga.

Para Ana Cláudia, o papel que cabe ao pai está sendo repassado para as mães, avós e tios. Os pais estão deixando de serem pais. “Estão “terceirizando” e deixando a criação sob responsabilidade das esposas”, disse.

A ausência da figura paterna no ambiente familiar pode aumentar o grau de inseguranças de uma criança. Alguns pesquisadores, diz Ana Cláudia, consideram a presença do pai como a terceira maior influência na vida de uma pessoa – tanto positivamente, como negativamente.

"Não desmerecendo a figura materna, mas a figura paterna é diferente. É o herói, é o herói necessário", conclui Ana Cláudia.


http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=25596&cod=1

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