DALTON DI FRANCO

DALTON DI FRANCO
Jornalista, escritor, radialista, administrador de empresas, pós-graduado, professor universitário e Advogado. Ele já foi vereador, deputado estadual e vice-prefeito de Porto Velho (RO)

quarta-feira, 18 de abril de 2007

PM EVITA EXECUÇÃO NA ZONA LESTE

Colega de um rapaz assassinado no dia 19 de março passado, João Paulo Neves de Souza, de 21, escapou de ser morto, na noite da segunda-feira, na zona Leste. Uma guarnição da Polícia Militar conseguiu evitar a execução. No episódio, João Paulo estava acompanhado da mulher e do filho, um bebê de ano de idade. O suspeito do atentado, identificado como Madson Jostas Ribeiro, de 18 anos, foi preso pela guarnição do cabo E. Lopes, da Polícia Militar.
O cabo E. Lopes informou ter apreendido com o acusado um revólver de calibre 38, com a numeração raspada. A arma estava com cinco balas deflagradas.
Ainda segundo E. Lopes, sua guarnição com os PMs Alencar e Paulo, fazia o patrulhamento no bairro Tiradentes quando por volta das 18h ouviu disparos de arma de fogo, nas imediações da rua Raimundo Cantuária com a rua Mamoré.
Fazendo averiguações, a guarnição deparou-se com João Paulo e a mulher, Maria Deise Santos da Silva, de 18, com uma criança de colo, caídos no chão. Os policiais militares ainda viram quando o acusado se aproximou de João Paulo, para concluir a execução. Os PMs gritaram e dispararam tiros de alerta.
Ao ver a radiopatrulha, o acusado montou numa bicicleta e empreendeu fuga, disparando contra a guarnição. Perseguido, o suspeito foi preso em flagrante a algumas quadras depois.

FERIDOS
Segundo os policiais militares, Maria Deise foi atingida de raspão no braço direito. O pequeno Paulo Henrique Santos de Souza, de 1 ano, sofreu escoriações no rosto e ombro, com a queda da mãe. Só João Paulo escapou ileso.
Identificado, o acusado era foragido da Justiça acusado de homicídio. Madson Ribeiro também estava com prisão decretada pelo juiz Aldemir de Oliveira, conforme o processo 501.2007.004977-5,

TESTEMUNHAS
Pouco depois da apresentação do acusado na Central de Polícia, compareceram ao comissariado dona Maria Pinto Alcântara, Fernando Alcântara e Delisse Rocha Pinto, alegando que Madson era acusado de ter assassinado de Alex Alcântara da Costa, de 19 anos, no dia 19 de março passado, na zona Leste. Alex era filho de Maria Pinto.
Indagado sobre o crime, o acusado confessou ter matado Alex por causa de uma dívida. “Ele devia uma pedra pra mim”. Na ocasião, João Paulo acompanhava Alex, mas escapou. Anteontem, Madson Ribeiro tentou elimina-lo, mas a chegada de policiais militares evitou a execução. “Ele está na lista para ser o próximo a ser morto”, segundo o acusado.
Ainda na Central de Polícia, a PM apurou que João Paulo tinha mandado de prisão. Com isso, ele permaneceu internado no hospital João Paulo II, sob escolta da PM e de agentes penitenciários.
O acusado Madson Ribeiro foi autuado em flagrante pelo delegado Paulo Kakiones, por tentativa de homicídio, ficando recolhido ao Presídio Urso Branco.

O CRIME
Alex Alcântara Barbosa foi morto a tiros no bairro Jardim Santana, na zona Leste, por volta das 23h do dia 19 de março passado, quando ele retornava do velório de um amigo. Ele foi atingido com um tiro na cabeça.

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